Quais as propostas para o ano 2016, à luz da Astrologia? Quais os grandes desafios, tanto em termos mundiais como individuais? Será que as questões de 2015 – terrorismo, alterações climáticas, tensões políticas – se irão acentuar ou atenuar? Quais os trânsitos mais significativos para o próximo ano? Quais as oportunidades?

O ano de 2016 será dominado astrologicamente pelos Elementos Fogo e Terra e pelo astro-Rei, o Sol.

Genericamente, faz sentido que seja um ano de eventos marcantes em termos políticos, desportivos e económicos. Mas antes de entrarmos em detalhes convém recordar quais os principais acontecimentos de 2015, uma vez que muitos destes temas continuarão ativos no próximo ano.

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Sublinhamos também que 2016 deve ser enquadrado num contexto maior, como: a Era de Régulus em Virgem iniciada em 2011/2012; e com o fim de um ciclo de conjunções entre Júpiter e Saturno (jornal Aspas – ed. 3) em Signos de Elemento Terra, que começou em 1802 e terminará em 2020.

Em suma, estes ciclos apontam para uma grande mudança civilizacional na Terra, com o fim de uma era industrial-capitalista, e o início de um processo de democratização verdadeira da sociedade. 

O ANO DE 2015

Em termos mundiais, o ano que passou foi marcado negativamente pelos seguintes eventos: a crise dos migrantes; a globalização do terrorismo; a guerra na Síria; a crise greco-europeia; o terramoto do Nepal; o calor extremo; o desastre ambiental no Brasil; o abrandamento económico da China.

Em especial, a crise dos refugiados está associada astrologicamente à trágica quadratura entre Neptuno e Saturno, nos signos de Peixes (evasão-água-abandono) e Sagitário (emigração-viagem), acentuada pelo eclipse de 20 de Março.

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Este eclipse, foi o mais visível e intenso na Europa desde 1999, sendo válido até Maio de 2017. Corresponde simbolicamente às seguintes propostas: “Quais os verdadeiros valores morais, éticos, humanitários da Europa? Quais os princípios de dignidade da UE e o que pretende? Será que existe verdadeira união, generosidade e solidariedade social entre os europeus?“. Estas questões estarão obviamente em curso durante o ano de 2016.

Pela positiva, destacaram-se os seguintes acontecimentos durante 2015:  descobertas espaciais – visita a Plutão, reconhecimento de água líquida em Marte, a mancha brilhante de Ceres; discussão sobre utilidade da austeridade na Europa; o acordo nuclear do Irão; a reabertura de embaixadas EUA-Cuba; a legalização dos casamentos do mesmo sexo nos EUA; o escândalo FIFA (mais justiça); o escândalo Volskwagen; a declaração dos processados de carne como cancerígenos pela OMS; a conferência do clima em Paris.

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As conquistas espaciais bem como as questões de justiça estão ligadas ao trânsito de Saturno em Sagitário, e as preocupações ambientais/ nutricionais com o trânsito de Júpiter em Virgem. Ambos os trânsitos persistirão durante 2016, pelo menos até Setembro.

No plano português, os grandes destaque recaíram: na reviravolta política, com vitória da direita, mas acordo à esquerda para governo de António Costa;  privatização da TAP, mas passível de reversão; Açores e Madeira com aclamação internacional como destinos turísticos de eleição; 3ª Bola de Ouro de Ronaldo; a novela Jorge Jesus; a greve de fome de Luaty Beirão; a presença de um novo partido ecologista no parlamento, o PAN; o escândalo BANIF, com custos muito pesados paras os contribuintes.

No geral, segundo uma das correntes da Astrologia Tradicional, o ano de 2015 confirmou-se como um ano de Marte e, portanto, pautado pelo tema do terrorismo e suas consequências.  Nos anteriores anos de Marte (1987, 1994, 2001, 2008) houve sempre uma tendência de crises financeiras ou de atentados terroristas.

O ANO SOLAR DE 2016

Em termos mundiais, poderemos esperar obviamente uma continuidade de muitos dos temas referidos. Contudo, segundo a corrente tradicional que associa a cada um dos sete astros clássicos um ano, a vigência do Sol sugere razões para algum optimismo (ainda que o ano astrológico seja considerado a partir de 21 de Março, e não exatamente 1 de Janeiro).

Os últimos anos do Sol foram 1974, 1981, 1988, 1995, 2002 e 2009. Estes anos tiveram como tónica bastante esperança, marcantes eventos desportivos, novas lideranças governativas e maior carisma de líderes políticos.

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Em concreto, corresponderam ao primeiro ano dos governos de John Kennedy, Barack Obama, António Guterres, Durão Barroso bem como ao nascimento da Democracia portuguesa (golpe do 25 de Abril) e ao protagonismo de Mário Soares e Álvaro Cunhal.

Também são memoráveis o Mundial de Rugby da África do Sul – com a presença generosa de Nelson Mandela – o Europeu de Futebol de 1988, com a vitória de holandeses de descendência africana e o Mundial de 2002, com a vitória do Brasil. Indiretamente, houve aqui um espírito de partilha cultural e de esbatimento das diferenças étnicas.

No espaço europeu, os anos do Sol foram muito importantes pois corresponderam à abertura oficial do espaço Schengen e à entrada em vigor, de facto, do Euro. Foram, por isso, alturas de reforço prático do ideal europeu.

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Considerando que teremos em 2016 a realização de eventos desportivos, como o Euro 2016 em França e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, esperemos que possam contribuir para a expressão dos melhores valores humanos.

Recordamos que será o ano da campanha presidencial americana e o primeiro ano de mandato de novos líderes, incluindo o novo Presidente de Portugal – possivelmente Marcelo Rebelo de Sousa – e novo Primeiro-Ministro, António Costa, para além de um novo governo espanhol – o que reforça a tendência “solar” deste novo ano.

OS TRÂNSITOS SATURNO-JÚPITER EM 2016

Por outro lado, continuamos com o trânsito de Saturno em Sagitário que, no passado recente (séc. XX), esteve sempre associado à expansão da aviação, da exploração espacial e das instituições culturais, onde se inclui a própria UE e o Vaticano. O trânsito não esteve isento de excessos como o desastre de Chernobyl e crises bolsistas.

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Assim, à luz deste trânsito específico faz sentido que se verifiquem avanços da aviação low cost, da aeronáutica, das telecomunicações (a chamada globalização) e um espírito de reforço de direitos humanos, da liberdade e da justiça.

Porém, as estações de Marte e de Saturno conjuntos a Antares, uma estrela associada a fanatismos, não favorecem uma acalmia do terrorismo, pelo contrário, apontam para a possibilidade de atentados e, em particular, na aviação.

Estes mesmos trânsitos, aos quais se junta Júpiter em Virgem, sugerem uma predominância do tempo quente e seco no fim do Inverno e na Primavera, maior do que o normal. Daí também a tónica para as atenções ambientais e para os temas da saúde/ alimentação.

A quadratura entre Saturno e Júpiter durante quase 3 meses, entre Março e Maio, simbolizam a tendência para um clima de muita tensão política, incerteza financeira, e mais crispação em relação ao tipo de modelos de desenvolvimento que devem ser seguidos, tanto no plano europeu como mundial.

Contudo, o excelente aspeto de sextil (com recepção mista) entre os mesmos astros no final do ano é um indicador muito positivo em relação à possibilidade de recuperação económica mundial, e da conclusão de uma série de acordos diplomáticos importantes.

OS ELEMENTOS DE 2016

Em termos específicos, a seguinte tabela ilustra as dinâmicas dos trânsitos planetários, por Elemento.

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Como se verifica, existe uma certa predominância em Fogo e Terra, especialmente devido à estação de Marte em Sagitário (ficará neste signo cerca de 5 meses), ao trânsito de Saturno (sempre em Sagitário) , de Júpiter em Virgem (até Setembro) e de Mercúrio, que percorrerá a maioria das retrogradações em signos de Terra.

No plano prático, esta ênfase Fogo-Terra sugere uma continuação de posições rígidas e de conflito no mundo e, pela positiva, maior coragem para a resolução dos grandes problemas, começando com passos simples mas eficazes.

Na perspetiva individual, estes trânsitos realçam a importância de sermos líderes e corajosos, na luta pelos nossos ideais de vida, mas tendo uma abordagem muito prática e disciplinada para atingir os mesmos.

Fogo e Terra implicam saber agir e trabalhar, acreditar e construir, expandir o novo e consolidar o antigo. Portanto, será natural que a maioria das pessoas se preocupem (ainda mais) com questões profissionais, materiais e com a sua (verdadeira) independência.

Também pela positiva, a regência geral do Sol em 2016 favorece atividades desportivas, artísticas e de celebração – pela negativa, chama a atenção para o excesso de narcisismo pessoal.

OS “SIGNOS” DE 2016

Quanto aos “Signos” mais em destaque durante 2016, recordamos que para uma abordagem mais detalhada esse estudo deve ser feito caso a caso, através do estudo do mapa astrológico pessoal (por exemplo, numa consulta profissional).

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Porém, em média, fará sentido fazer as seguintes considerações:

Sagitário, será o Signo ainda em maior destaque pelos trânsitos de Saturno e Marte, que pedirão coragem, responsabilidade, e determinação às diversas pessoas com esta energia dominante (seja como Ascendente, Signo Solar ou outros astros) – podendo assim iniciar novos ciclos de poder pessoal e corte com o passado (que não será necessariamente fácil).

Virgem, será um Signo de algum favorecimento até Setembro, atendendo à passagem de Júpiter (ainda que o favorecimento seja um pouco esbatido pela oposição de Neptuno e quadratura de Saturno)

– Em geral, os Signos Mutáveis – Sagitário, Virgem, Gémeos e Peixes serão mais desafiados a fazerem mudanças profundas nas suas vidas (pelas mesmas razões descritas acima – 3 astros em Mutáveis e também pela presença de Marte em Sagitário, e eclipses em Peixes)

– Para todos os Signos, esta preponderância mutável pedirá mais aprendizagem, mais estudo, viagens (pessoais ou em trabalho), e capacidade de adaptação com organização ;

– Pessoas com o Signo de Capricórnio dominante, continuarão com os desafios iniciados com a entrada de Plutão neste ciclo, em 2008, de purga, cura e tomada de poder pessoal (mas em particular os nascidos entre 5 e 9 de Janeiro);

– Pessoas com o Signo de Peixes dominante, continuarão com os desafios iniciados com a entrada de Neptuno neste ciclo, em 2011/2012, de maior tolerância emocional, fusão e entrega (mas em especial, os nascidos entre 27 de Fevereiro e 3 de Março);

– Pessoas com o Signo de Carneiro/ Áries dominante, continuarão com os desafios iniciados com a entrada de Urano neste ciclo, em 2011, de maior independência, inovação e quebra de padrões (mas em especial, os nascidos entre 10 e 14 de Abril)

– Pessoas com energia de Balança/ Libra dominante, serão também tendencialmente mais protegidas a partir de Setembro, atendendo ao ingresso de Júpiter neste signo;

– Dos restantes Signos: pessoas com Touro ou Leão terão um ano tendencialmente tranquilo e de evolução; Aquário, Cancer/ Caranguejo, Escorpião um ano variável (altamente dependente das restantes energias no horóscopo) ainda que  uma certa incompatibilidade com Fogo/ Terra possa resultar em bastantes desafios de adaptação.

CONCLUSÃO

Em síntese, o ano de 2016 poderá trazer pela positiva: o carisma de (novos) líderes; celebrações mais memoráveis (pelo desporto, música ou cinema); globalização; expansão da aviação e da exploração espacial; procura de mais justiça, humanismo e ética; maior debate político; mais atenção à ecologia, energias renováveis e saúde pública; reestruturação de uma Europa mais ampla; final de ano economicamente expansivo; final de ano propenso a acordos de paz e de comércio.

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Pela negativa, são muito prováveis os seguintes cenários: continuação da problemática dos migrantes; continuação de tendências terroristas e extremistas; crises políticas, financeiras e sociais (em particular no primeiro semestre e entre Março e Junho); controlo de fronteiras e tendências xenófobas; continuação de escândalos empresariais e políticas; catástrofes naturais (em especial, probabilidade de mais um terramoto entre Fevereiro e Agosto);  clima tendencialmente quente e seco.

Quanto a Portugal, será natural a continuação do bom desempenho do turismo, da hotelaria, das exportações e dos grandes eventos. Em termos políticos, promete ser um ano animado, com discussão, mas com tendência para descontrolo orçamental. Ainda que o cenário económico mundial, no fim do ano, seja bem mais positivo do que nos últimos anos.

Individualmente, o lema é conseguir passar dos ideais à prática, aproveitando também as vantagens da tecnologia para viajar para longe ficando próximo na mesma.

Para mais detalhes, recomendamos o seguinte vídeo:

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Um abraço e feliz 2016!

João Medeiros

Lisboa, 28 de Dezembro de 2016

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