Nota- esta conversa é fictícia e não corresponde ao modelo do que deve ser ou não uma consulta de Astrologia, muito menos representar o que são os astrólogos. Tal como noutras profissões, cada astrólogo tem o seu estilo, seus métodos e também os seus momentos.

O texto pretende apenas dar um exemplo de estudo astrológico de um caso real, num formato original,  diferente dos vários géneros conhecidos.

Foi divulgado numa versão inicial num post de Facebook da página pessoal do autor (não na sua página de perfil profissional).

Esta versão agora apresentada é a oficial, corrigida de ambiguidades nalguns pontos, livre de linguagem vernacular, acrescentada de outros apontamentos astrológicos, bem como de uma visão sistémica um pouco mais aprofundada.

Agradeço a todos os que aplaudiram a versão original, precisamente pela ousadia criativa. E agradeço também aos que a criticaram de forma educada e construtiva, considerando o todo e não exclusivamente as partes, com boas intenções e livres de outras motivações pessoais.

Para o autor, há uma diferença entre textos de posts numa página de facebook pessoal e um artigo oficial de site de âmbito profissional ou mesmo um livro. O primeiro comporta uma liberdade de opinião e de estilo, por vezes, manifestada como impulsos estritamente pessoais, sem cuidados de edição ou revisão. Os segundos refletem uma mensagem mais amadurecida, responsável e pensada -mesmo que também sujeita a imperfeições várias.

Espero sobretudo que este texto possa contribuir para a reflexão, com um caso astrológico do nosso dia-a-dia. O autor permite-se a liberdade de o atualizar ou corrigir sempre que necessitar.

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“(conversa entre astrólogo e cliente – nomes não revelados, por confidencialidade)

Astrólogo – Então, conta-me lá o que se passa desta vez?

Cliente – As coisas não me estão a correr bem, nem a nível pessoal, nem profissionalmente.

A – Mas então porquê?

C – Na família, a minha mãe e a minha mulher não se entendem. É um filme! E isso perturba-me psicologicamente. Tenho mais dificuldade em concentrar-me…

A – Ahhh… mas sabes que isso não é assim tão estranho. Já se passou com as tuas antigas namoradas, não te lembras?

C – Sim, lembro. Por exemplo, com a anterior que era russa era parecido. Nem conseguiam falar uma com a outra.

A – É provável que a tua mãe não queira largar o cordão umbilical. Mas deixa, que isso passa. Já és um homenzinho com 33 anos, altura para largares um pouco a mãe, e vice-versa. No teu mapa, a mãe é representada sobretudo pela energia de Capricórnio, na Casa 10,  e pelo regente que está em Escorpião. Exigente e intensa.

C – Sim, é mesmo assim. Uma guerreira. Adoro-a. Ela nasceu no último dia de Dezembro.

A – Então, “por acaso”, é mesmo Capricórnio.

C – Mas olha, no trabalho também não me está a correr muito bem. Para além desta situação familiar que me afeta – até já fui acusado de indisciplina – este ano não recebi os prémios que merecia, por todos os excelentes resultados que consegui. Foram para um ex-colega meu que, salvo seja, ficou muito longe do que fiz. Fiquei furioso!

A – Sim. Percebo, mas tanto quanto me lembro foste sempre muito reconhecido no passado, e sempre ganhaste montanhas de prémios. Naquilo que fazes, ninguém se compara a ti.

C – Isso não me chega. Quero sempre mais. E merecia mesmo estes troféus. Estou frustrado.

A – Percebo. És um overachiever. Aquariano com Marte em Carneiro a nascer, Lua em Leão, o reconhecimento é muito importante para ti. O melhor remédio é focares-te no que podes ganhar daqui para a frente, e continuares a trabalhar bem. O que não nos mata, torna-nos mais fortes.

C – Sim, mas há mais. No trabalho não estou a conseguir os resultados habituais, neste novo emprego. A demorar a adaptar-me ao novo país, etc. Sabes que fiz uma grande mudança?

A – Sei. Claro que sim. Ainda por cima, com o Meio-do-Céu dirigido a Mercúrio, por Direção, era uma enorme probabilidade mudares de ares, se o quisesses mesmo.

C – Mas infelizmente esta semana surgiu uma notícia ainda mais chata.

A – Qual?

C – Uma tipa com quem estive enrolado há 9 anos veio acusar-me de violação.

A – Estás mesmo a falar a sério? E tem fundamento?

C – Bem, conheci-a numa discoteca… fomos para a cama, a páginas tantas eu entusiasmei-me um bocado mais e talvez tenha forçado um pouco a coisa…

A – Mas ouve lá, se foi assim em jeito de teatro sexual, consentido pelos dois…é um território de Escorpião, muitas vezes com movimentos mais intensos, desde que isso fosse claro entre ambos… qual a questão?

C – Estávamos os dois com os copos e o facto é que ela acusou-me na altura de forçar o sexo anal, e como estava para mudar de emprego e não queria chatices nem confusão, dei-lhe um dinheirinho valente…

A – Xiiii… e agora 9 anos depois vem acusar-te? Agora que és bem mais famoso?

C – Sim… é mesmo…uma caldeirada… há fotografias nossas juntos e fortes indícios de consentimento, mas ela na altura fez queixa à polícia… Os meus advogados acham que posso ganhar, mas entretanto isto mói-me a cabeça, como a outra chatice dos impostos espanhóis…

A –Hmm…. Não te vás abaixo, Júpiter em Escorpião é diabólico – é o que está agora. Traz à tona as situações mais sombrias da nossa personalidade… ainda por cima, a transitar na tua Casa 8, das dívidas cármicas, sexo, dinheiros e conflitos….

C – Sim, é por isso que queria a tua opinião… Sabes que não ligo muito aos astros mas, nesta altura, quero mais pareceres sobre o que se passa, qual a lição e se é uma tendência persistente… Sinto-me um bocado perseguido nos últimos tempos….Até já pensei que isto fosse tudo obra do meu antigo chefe, por vingança do protagonismo que atingi.

A – Ok…vamos a isso… sabes que a Astrologia (sobretudo a Natal, que lida com o mapa de nascimento das pessoas) não diz o que vai acontecer, mas as aprendizagens e ciclos que estão em curso… o resultado, depende sempre da nossa motivação e esforço…

C – Puxa, então, não sei isso! Se há alguém esforçado, sou eu – nada me caiu do céu até hoje… foi com muito suor.

A – Eu sei. E, por isso, és o cliente ideal – receptivo mas consciente que os resultados dependem da tua entrega.

C – Então conta lá!

A – Primeira questão: estás com muitos movimentos em Escorpião e na Casa 8. O trânsito de Júpiter que começou no início do ano 2018 até ao fim do ano…

C – E isso quer dizer?…

A – É um trânsito que pede que largues / mates o que já não te interessa (neste caso, a tua anterior equipa), que te entregues ainda mais aos assuntos do coração e da intimidade (viveres sozinho com a tua mulher e deixares a tua mãe mais afastada), que te desapegues de algumas conquistas materiais em prol de conquista emocionais. Teve a ver também com o dinheiro de impostos que tiveste que dar aos espanhóis para resolver esta dívida.

C – Estou a perceber… E Escorpião é aquele signo que associam ao mau feitio, certo?

A – Sim – porque tem mais propensão a gerar conflitos. Mas é nesses conflitos que se dá o corte e a mudança radical que muitas vezes é a verdadeira cura… Há anos que estavas farto do teu ex-presidente, e sentiste que não te apoiou como devia….

C – É verdade. E mais?

A – Para além disto, há cerca de 3 meses, mais ou menos em Julho, a tua Lua progredida entrou em Escorpião e também na Casa 8, mais acrescentando a esta tendência de aprendizagem – lidar com conflitos e saber afirmar o que queres, largares o que não te deixa evoluir, e distinguir uma coisa da outra… Portanto, juntando aos bebés pequenos, etc, é muita mudança ao mesmo tempo, e é normal que sintas as coisas mais fora de controlo…e também na família…

C – Então mas o que é que posso fazer?

A – Podes e deves também ser franco e sincero com as pessoas mais próximas. Cortar mesmo com pessoas que tu sintas que não te apoiaram ou que não o fazem. Recompensar as que o fizeram. Dedicar-te aos filhos, às tuas crianças. Esta progressão ainda vai demorar um ano e tal… pelo que sem dúvida terás um ano muito intenso, mesmo apaixonante, embora desafiante…

C – Uffff…Ainda mais?

A – Sim. E, lá está, com os temas de sexualidade a virem à tona… Pelo que histórias do passado, nas quais pulaste demasiado a cerca, podem aparecer… A casa 8 está muito associada a dívidas inconscientes que temos…Há que apenas reconhecer a verdade e o que é justo… Mesmo pagar a algumas pessoas, só para não te chateares mais com isso.

C – Bolas, não queria nada disso…

A – Bom, o que é facto é que tu já ultrapassaste provas bem mais difíceis e és um campeão. Tudo isto pode tornar-te ainda mais forte e maduro. Mas ao mesmo tempo é um trânsito de Céu e Inferno – pode ser, por outro lado, a melhor fase da tua vida em termos de intensidade de emoções e de paixão…

C – Ok, então já me parece menos mal…

A – Cuidado, no entanto, com os excessos sexuais – porque devido a esta pressão – podes querer mais aventuras para libertar a energia… e já viste na chatice que isso pode dar…

C – Sim, a quem o dizes. E que mais?

A – A tua terapia é o desporto. Portanto, continua a dedicar-te de paixão ao desporto – porque estás a fazer terapia. Continua a acreditar nos recordes que podes obter – e acredita no espírito de equipa – os teus colegas também podem ajudar-te a chegar aos títulos, se os ajudares a eles.

C – Faz sentido. E há mais coisas que possa fazer ?

A – Sim.  Poderias e deverias fazer, pelo menos, uma Constelação Familiar. Idealmente duas a três durante os próximos 9 meses.

C – O que é que é isso?

A – É um processo terapêutico de grupo. O teu pai não foi à guerra colonial e era alcoólico?

C – Sim.

A – A constelação pode ajudar-te a curar algumas coisas e trazer outras à consciência que era importante reconhecer. Por exemplo, ex-relacionamentos teus, um filho perdido, irmãos que são filhos ilegítimos, etc. … Pode haver um cruzamento entre todas estas situações com a questão profissional, inclusivamente… As constelações podem ajudar-te a pacificar tudo isto e perceber qual a melhor atitude.

C – Ok. Como faço?

A – Eu mando-te um contacto. Sabes que na família há uma série de princípios e de ordens que é necessário cumprir para que as coisas funcionem. Por exemplo, o filho não deve substituir o seu próprio pai e assumir a posição de companheiro da sua mãe. Pode e deve construir a sua própria família, por mais grato que seja à família de origem. Há um tempo para tudo.

C – Ok. Parece lógico…Mas que mais conexão pode haver entre histórias familiares do passado e aquilo que estou a viver agora?

A –Queres um bom exemplo?

C – Sim, claro, sou pessoa de mandar-me sempre para a frente.

A – Este caso da acusação de violação, por exemplo. Ela é americana, certo?

C – Certo.

A – E vocês envolveram-se quando?

C- Mais ou menos em Junho de 2009.

A – Ok. Como sabes, as leis sobre violações nos EUA são bem diferentes e, por vezes muito duras, dependendo dos Estados. O que se passava nessa altura da tua vida?

C – Assim o mais importante é que estava a transferir-me para outra equipa, dos ingleses para os espanhóis.

A – Sim, mas há algo igualmente importante a acontecer nessa época na tua vida…Ora lembra-te lá…

C – Hmmm… sim… estava a tratar da barriga de aluguer do meu filho. Tratámos das coisas mais ou menos nessa altura… e passados mais ou menos 2 meses a senhora ficou grávida.

A – E porque escolheste os EUA?

C – Por causa das leis. Na Europa era quase impossível. Ali são mais liberais…Mas diz-me, não estou a perceber onde queres chegar!

A – O que digo é que nada acontece por acaso. E haverá certamente tomadas de consciência a fazer em relação a este caso. Reconhecer o erro, se assim foi. Ou reconhecer outras atitudes, que podem não ser as mais certas, do ponto de vista moral – e que aparentemente não têm relação direta com este caso.

C – Como assim? O que estás a dizer é que esta acusação é uma forma de o Universo me fazer pensar sobre as mulheres e sobre as barrigas de aluguer?

A – Eu coloco uma hipótese. Apenas isso. Que só poderá ser avaliada ou confirmada numa constelação familiar. Com tantas mulheres em tantos sítios por onde passaste a que te acusou era americana e que conheceste no ano em que o teu filho foi concebido. Poderá não ser coincidência. No teu sistema familiar, ela poderá representar inconscientemente a mãe biológica do teu filho.

C- E nesse caso, qual a mensagem que ainda não percebi?

A – Bem, para já – que se lá foste por causa de uma lei boa para ti, podes ter que sujeitar-te agora a uma menos boa. Mas a mensagem principal poderá ser a seguinte: que todo o dinheiro do mundo, não pode comprar certas coisas. Como, por exemplo, certos crimes de morte ou de abuso que, já agora, não me parece teres cometido. Mas também outros casos, não tão graves, mas que nos obrigam a refletir – como um filho que não possa conhecer a sua mãe biológica. Sobretudo porque o pai não tinha propriamente dificuldades em arranjar uma parceira fértil. E, portanto, não seria um caso de infertilidade do casal ou as situações mais comuns nestes casos.

C – Hmmm… acho que estou a entender um pouco onde queres chegar.

A – Atenção, que não estou aqui a fazer juízos de valor. Apenas a tentar dar uma interpretação para o que aconteceu, à luz da tua história pessoal e do que aprendi das leis das famílias.

C – Mas não há nada a fazer em relação ao passado. Os meus filhos são lindos e felizes. De que me interessa essa informação agora?

A – Caso seja de facto assim, há que reconhecer, agora que tens uma filha de uma mulher com quem vives, que há coisas impagáveis como um bebé estar ao colo da mãe. Poucas coisas – ou mesmo nada – poderão substituir essa bênção, caso ela seja possível. Talvez seja essa a verdadeira violência cometida pela qual estás a “pagar” neste momento, devido aos efeitos reputacionais deste caso. Mesmo que te seja favorável, como espero.

C – Mas, volto a referir, o que posso fazer?

A – Bem. Como te disse, é apenas uma hipótese, que até pode ser desmentida com as Constelações Familiares, enviando-te noutra direção. Mas se for verdade, penso que o que há a fazer é: defender as mulheres e os seus direitos, reconhecendo publicamente situações nas quais tenhas agido menos bem; reconhecer que o caminho das barrigas de aluguer pode não ter sido o melhor, atendendo às tuas excelentes condições; reconhecer interiormente que a maternidade é algo que não tem preço; não sei se reconhecer mesmo algo concreto em relação às mães biológicas dos filhos; provavelmente, evitar repetir a situação;

C – Bom, até agora não me arrependi. Mas tendo a pequena agora connosco, com a mãe biológica, acho que compreendo o que queres dizer.

A – De todo o modo, há muitas atenuantes no teu caso, que o torna mesmo especial e, portanto, de difícil análise.

C – Que atenuantes?

A – Há várias formas de nós resolvermos dívidas de não reconhecimento: com dinheiro – pagando a pessoas, mesmo que aparentemente não tenham nada a ver com o assunto original; trabalhando o mais arduamente que conseguimos no nosso ofício; e/ou fazendo solidariedade. Ora bem, parece-me que tu já fazes isto tudo.

C – Ah pois faço. E as pessoas não sabem praticamente nada sobre aquilo que dou…

A – Por isso, te considero um ser excepcional. Quantos no teu lugar, fariam o mesmo? Não sei se assim tantos.

C – Ok…Acho que estou a encaixar as mensagens. E que mais, há mais algum trânsito importante?

A – Sim. Há um muito importante e, por isso, não me admirei nada com o que estás a passar.

C – Qual?

A – Saturno estacionou no Meio-do-Céu em Agosto, em quadratura ao teu Marte e Vénus.

C – Traduz em português, por favor, só tenho o 6º ano de escolaridade.

A – Este movimento acontece, mais ou menos, até Maio de 2019, altura em que Saturno volta a ficar retrógrado…E durante todo este período é, bem possível, que sintas estas fortes quadraturas…

C- Mas em que é que isso resulta ou significa?

A – Bom – significa que sentirás um choque entre as altas ambições que tens – de ser o melhor jogador de futebol de todos os tempos e o mais bem pago, etc  – e uma série de situações que desafiam a tua paciência, sejam conflitos com as pessoas próximas, com a justiça, com as próprias situações do futebol…

C- Mesmo?

A – É, sem dúvida, um trânsito mais cruel e desafiante do que o normal – mas lá está : pode tornar-te uma pessoa ainda mais profunda e estruturada nas tuas responsabilidades. Há que persistir e ser resiliente – o que é algo em que és perito.

C – E pá, isso não me soa lá muito animador.

A – Por acaso, Saturno transitou em quadratura ao teu Ascendente na exata semana em que foste eliminado do Mundial…a próxima passagem será mais ou menos de 3 a 13 de Novembro… podes sentir mais desafios por essa altura

C – Cá estou para eles. Espero que não seja tão mau como sair do Mundial.

A – Apesar de tudo isto, não está de todo fora de questão ganhares mais títulos – porque é o céu e inferno – coisas más e coisas muito boas. Os extremos: para te fazerem vibrar na mais pura emoção – tu que apesar de tudo és muito frio e mental na visão da tua vida.

C – Sim, quem me conhece de perto elogia-me pela força mental, mais do que pela física. Tu contaste-me que é um dom Aquariano.

A – Foi o que te salvou em muitas situações, mas agora é para ser um pouco diferente. Chorar mais, amar mais, apaixonar mais. Saber ganhar, saber perder, continuar a lutar. Perceber quem são os amigos que estão mesmo contigo.

C – Meu Deus…vai ter que ser, então. Dar ainda mais o meu coração a tudo.

A – Sim. E lembra-te que a tua meta continua intacta, na minha opinião. Poderes ser considerado o melhor futebolista ou atleta de sempre. Tens muitas possibilidades, se continuares com a tua energia e trabalho, de chegar assim longe. Mesmo que sintas que há muita gente que te inveja e que está contra ti. Os 35 anos, os 43 anos, entre muitos outros – são alturas muito promissoras – ainda que dependentes da dedicação a que te impões a cada dia, já hoje … É hoje que deves lutar e viver, com alegria a cada instante

C – Ya… eu acredito, eu luto, eu quero.

A – E lembra-te do que te disse no início das nossas sessões

C – Que tenha o mapa igual ao do D. Sebastião, etc?

A – Sim. E que o teu “campeonato” principal não é o futebol, apesar de poderes ser o melhor. Se isso não for acompanhado de valores humanistas e solidários, não valerá de muito. A tua maior glória é poderes ser um embaixador dos Direitos Humanos, no futuro, expandindo ainda mais a solidariedade que fazes hoje, anonimamente ou não. Quem sabe até um prémio Nobel da Paz.

C –Eu sei. Eu lembro-me. Até à próxima

A – Volta sempre, campeão.

Lisboa, 9 de Outubro de 2018″

[hr]

Nota – sobre o mapa do cliente – 5 Fev. 1985, 10h20, Funchal

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