Durante os últimos anos, têm surgido cada vez mais cursos e abordagens inovadoras a apelar a uma realidade transcendente e quase mágica, nem sempre compreendidos pela comunidade científica convencional. Ou será que nunca ouviu falar de coisas como Cura Quântica, Leitura de Aura ou Meditação Transcendental?

Tanto métodos tradicionais como métodos modernos de desenvolvimento humano entre os quais se destacam, por exemplo, a P.N.L., Coaching, Hipnose, Constelações Sistémicas, Psicoterapia tocam em domínios do que poderíamos designar como potenciação da Inteligência Espiritual.

É verdade. Estamos habituados a falar do QI, do QE (Quociente Emocional) mas raramente ouvimos falar do conceito de QS (Quociente Espiritual), recentemente apresentado por investigadores como Dahan Zohar e Ian Marshall.

E o que significa a Inteligência Espiritual? Ter um sentido de vida pleno, com significado e um propósito motivador, que nos faça acordar todos os dias com fé, alegria, esperança e a certeza de estarmos no caminho certo.

A realidade é que a maioria dos seres humanos tem uma vida robótica, sem pensar ou reflectir profundamente sobre o significado das suas vidas, sem motivação ou convicção num plano superior da existência. Sem compreender que existe a possibilidade de uma vida muito mais feliz à sua espera, desde que ultrapassados medos de mudança, os limites da zona de conforto.

Provavelmente conhece pessoas que após terem a coragem de sair de um emprego muito insatisfatório ou de uma relação frustrante melhoram significativamente a sua vida, com trabalhos bem mais compensadores ou relações muito mais completas.

Ter Inteligência Espiritual desenvolvida passa também por isso. Por entender e acreditar que o propósito de vida do ser humano é ser feliz, estupidamente feliz, infinitamente feliz. Mesmo que para lá chegar tenha que passar por imensas provas de fé, de aceitação e de auto-confiança.

Pessoalmente, entendo que cada ser humano é um Deus – manifestado ou em potência. E que as forças cósmicas, electromagnéticas ou gravíticas (como lhe queira chamar) impelem-nos à consciência e, por conseguinte, à iluminação. Mesmo que queiramos resistir ao processo será inevitável, um dia, sermos Estrelas a brilhar intensamente no palco da vida.

Ferramentas de auto-consciência que lidem com os Arquétipos, como designava Platão, ajudam-nos a reconhecer esse Deus Interior que pulsa dentro de nós e que anseia por ser ouvido e manifestado totalmente no plano quotidiano.

No meu caso e de muitas pessoas que conheço, disciplinas como a Astrologia, Tarot ou Meditação têm sido chaves decisivas na descoberta da divindade interna.

Dentro de nós interagem de forma dinâmica todos esses princípios e Divindades Universais – Marte (o Guerreiro), Vénus (a Princesa), a Lua (a Grande Mãe), Mercúrio (o Génio), Sol (o Herói), Júpiter (o Mago), Saturno (o Imperador).

Mas naturalmente haverá fases em que um desses papéis assumirá um destaque maior e será a nossa grande proposta de Iniciação espiritual no teatro da vida.

E você, já entrou em contacto com o seu Deus Interior?